terça-feira, 17 de novembro de 2009

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terça-feira, 11 de agosto de 2009

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Novo blog em ciência e tecnologia

http://democracia-e-transparencia-em-ct.blogspot.com/ 


"O blog é formado por membros da comunidade de ciência e tecnologia (C&T). Nosso consenso é de que políticas e decisões oligárquicas, que não consideram a opinião e a representatividade democráticas de toda a comunidade de C&T, têm produzido resultados nocivos para a C&T no país, como, dentre outros, a falta de transparência nas decisões; a carência e má distribuição dos recursos; e a aplicação de critérios iguais para áreas, centros e pesquisadores em condições desiguais".

Uma breve observação sobre a pesquisa científica em tempos de exaltação do social, artigo de Carlos Saldanha

JC e-mail 3782, de 12 de Junho de 2009.
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=64044
Carlos Saldanha é pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (carlos.saldanha@pq.cnpq.br). Artigo enviado pelo autor ao “JC e-mail”:

Tradicionalmente, é dito que existem dois tipos de pesquisa, a pesquisa fundamental de um lado, e a pesquisa aplicada de outro: a primeira visaria determinar as leis gerais da matéria, da vida, do universo ou do comportamento humano; a segunda produziria conhecimentos que poderiam ser mobilizados para agir sobre o real ou resolver problemas práticos.

Mas hoje a tendência é de apagar a fronteira que separa esses dois tipos de pesquisa. Tal evolução se explica, por um lado, por um fato que se tornou incontestável: como o mercúrio das nossas experiências escolares, as ideias científicas seguem caminhos impossíveis de prever: elas se espalham, se fragmentam, se reencontram para formar novas confluências, novos deltas, o que torna seu destino final, com frequência, surpreendente.

Mil e um exemplos tomados da história das ciências mostram que é impossível imaginar o que serão as eventuais aplicações de uma pesquisa a priori puramente cognitiva.

O espaço da pesquisa deve, portanto, ser pensado como um continuum no interior do qual é difícil localizar fronteiras verdadeiramente estanques.

Isso não significa que a distinção entre pesquisa fundamental e pesquisa aplicada não tenha nenhuma pertinência, nem que se pode colocar em pé de igualdade simbólica diferente tipos de atividades que constituem a ciência: para construir esta última, foi preciso que um modelo relativamente perfeito fosse proposto para ela, definindo de uma vez por todas o próprio conceito de ciência como construção pura e separada de toda preocupação que não fosse aquela do seu próprio edifício.

As coisas hoje em dia estão completamente entrecruzadas. Todos os tipos de pesquisa entraram em simbiose, a ponto de qualquer que seja seu setor de atividade, os pesquisadores trabalharem num vasto contexto englobando desafios ao mesmo tempo acadêmicos, políticos, econômicos e industriais.

Concebe-se que está evolução tenha modificado profundamente, ao longo das últimas décadas, o exercício e as finalidades da pesquisa. Podemos nos perguntar se a ciência tem ainda por objetivo principal conhecer o mundo, criar conceitos. Mas não passamos, progressivamente, de fato, de um regime onde ciência e técnica estavam ligadas por complexas relações para o império de uma vasta tecnociência, isto é, um regime onde as duas se confundem e perdem sua autonomia?

Comentário
Devido ao extremo domínio da tecnologia sobre a ciência, acredito que a ciência ainda deveria ter como principal objetivo conhecer o mundo, criar (novos) conceitos. Em função deste domínio da tecnologia, não gosto do termo tecnociência. Seria melhor se tivéssemos uma sociociência. Ainda vou pensar mais.

Universidade inova mais que empresa

JC e-mail 3782, de 12 de Junho de 2009.
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=64030

Registro de patentes pela academia quadruplicou depois de 2001
Raquel Landim escreve para o “Valor Econômico”:

As grandes universidades ultrapassaram uma dezena de tradicionais empresas inovadoras e hoje são responsáveis pela maioria dos pedidos de patentes para novos produtos no Brasil. Entre 2001 e 2008, as maiores universidades protocolaram 1.359 solicitações junto ao Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (Inpi), superando os 933 pedidos das dez empresas que mais inovam. O resultado contraria a percepção de que a academia não transforma conhecimento em produto.

Na década de 90, as empresas superavam as universidades por larga vantagem quando o assunto era inovação. Entre 1992 e 2000, as empresas brasileiras depositaram 1.029 patentes, contra 353 das universidades. Os dados fazem parte de um estudo da Prospectiva Consultoria ,que catalogou os pedidos de um grupo de dez empresas e dez universidades que mais inovam. O levantamento incluiu apenas as empresas de capital nacional.

Projeto autoriza dedução no IR de doações a universidades públicas

A Câmara analisa o Projeto de Lei 4847/09, do deputado Dimas Ramalho (PPS-SP), que permite ao contribuinte, pessoa física ou jurídica, deduzir do Imposto de Renda (IR) metade das doações que fizer a instituições públicas de ensino superior. "As doações e contribuições para a melhoria do ensino público superior devem ser estimuladas, em consonância com os objetivos da sociedade de aperfeiçoar os índices de desenvolvimento social do povo brasileiro", afirma Ramalho. O projeto prevê que o novo incentivo, somado aos já existentes, não poderá representar uma redução superior a 6% do IR a pagar, no caso das pessoas físicas, ou 4%, em se tratando de pessoa jurídica. O deputado argumenta que esse teto impedirá que a arrecadação federal seja reduzida em razão do novo tipo de dedução.
Tramitação
Dimas Ramalho já havia apresentado proposta semelhante em 2003, que acabou arquivada em 2007 em razão do fim da legislatura. A proposta chegou a ser aprovada pela Comissão de Educação e Cultura. Com a apresentação do novo texto, a tramitação é reiniciada. O novo projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Educação e Cultura; Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:
- PL-4847/2009

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Sono criativo

Agência FAPESP – Problema difícil de solucionar? Faltou criatividade? Melhor deixar para lá e ir dormir. Segundo um novo estudo, o sono estimula a criatividade e a solução de problemas. A pesquisa pode ter importante implicações para entender como o sono, especificamente o sono REM, atua na formação de redes associativas no cérebro.

Sono REM (sigla em inglês para “movimento rápido dos olhos”), também conhecido como sono paradoxal, é a fase caracterizada pela presença de sonhos e maior atividade neuronal do que a fase não-REM.

O estudo feito por Sara Mednick, da Universidade da Califórnia em San Diego, nos Estados Unidos, e colegas mostra que a fase REM estimula diretamente o processamento criativo mais do que qualquer outra fase do sono ou mesmo durante o período em que se está acordado.

Leia mais em  http://www.agencia.fapesp.br/materia/10617/divulgacao-cientifica/sono-criativo.htm